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Quarta, 11 de Dezembro 2019

Casamento coletivo com 135 casais encerra programa Justiça na Praça em Parnamirm (RN)

Casamento coletivo com 135 casais encerra programa Justiça na Praça em Parnamirm (RN)

 

Um casamento civil comunitário com a participação de 135 casais encerrou na tarde de sexta-feira (6) a 58ª edição do programa Justiça na Praça, realizado pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte e parceiros, no Largo da Cohabinal, em Parnamirim. O evento abriu as comemorações pelos 61 anos da emancipação política do Município, cujo aniversário acontece no dia 17 de dezembro. Marcou também o encerramento das atividades do Núcleo de Ações e Programas Socioambientais (NAPS) do Tribunal no ano de 2019.

 

Gratuitos, os casamentos coletivos promovidos pelo Poder Judiciário são um momento de promoção da cidadania, facilitando o acesso àquelas pessoas que não têm condições de custear os procedimentos junto a um cartório, atualmente no valor de R$ 289,07.

 

“Para muitos esse é um valor pequeno, mas nós vemos pessoas que esperaram 40 anos para poder casar e então, no Justiça na Praça, casaram em grande estilo. Há pessoas humildes que não tinham a perspectiva de fazer um casamento assim, e elas se emocionam e nos emocionam”, afirma a coordenadora do NAPS, desembargadora Maria Zeneide Bezerra.

 

A magistrada destaca que a Justiça potiguar proporciona aos casais uma ocasião única, com a realização de uma verdadeira festa para a comunidade, com direito a decoração especial e música. Ela aponta que já foram oficializadas 15 mil uniões desde o início do programa, no ano de 2007.

 

Além do momento marcante para os noivos, a Justiça faz a diferença promovendo o incentivo para que as pessoas fortaleçam seus laços afetivos e reconheçam e regularizem suas uniões civis, muitas já consolidadas na prática há anos, mas carentes do reconhecimento legal.

 

“Este é um serviço que o Tribunal presta. Quantos casais vivem aqui que já tem uma convivência há muito tempo e que ainda não casaram? O casamento vai, na visão jurídica, legalizar uma situação fática de vocês e que vai gerar obrigações civis para o homem e para a mulher, e essa obrigação de um para o outro reflete para os filhos, para o patrimônio. A Justiça está aqui para prestar esse serviço”, disse aos casais o presidente do TJRN, desembargador João Rebouças.

 

Na cerimônia celebrada pelo juiz Valter Flor Júnior a auxiliar de produção Geisiane Kelly do Nascimento, 30, e o técnico de montagem de móveis Juscelino Vasco, 31, oficializaram um relacionamento de 10 anos, iniciado quando eles se conheceram dançando quadrilha no São João de Parnamirim. Da união, um filho de sete anos. “Foi muito bom para a gente porque não temos condições de fazer um casamento desses, nem pensávamos em casar e com o Tribunal de Justiça e a Prefeitura de Parnamirim fazendo isso, facilitou o nosso casamento”, relata a noiva.

 

O motorista Manoel Alcides Felipe dos Santos, 30, e a autônoma Luana Batista dos Santos, 26, iam oficializar uma união de 12 anos e que tem dois filhos, de 9 e 2 anos, como frutos. Após uma breve separação, o casal reatou e viu no Justiça na Praça a oportunidade de oficializarem o casamento.

 

“Hoje é uma data que vai marcar muito para vocês. Espero que as senhoras e os senhores firmem essa parceria e desejo que dure para sempre a felicidade no lar de vocês”, afirmou prefeito Rosano Taveira durante a abertura da cerimônia.

 

Serviços

 

Antes do casamento, ao longo do dia, diversos serviços foram oferecidos gratuitamente para a população em praça pública. “É motivo de júbilo, de sucesso, motivo de alegria e de emoção, porque todas as vezes que passamos nessas tendas e vemos as pessoas nessas filas em busca de alguma coisa, vemos que ali estão disponibilizados serviços com bastante dignidade. Vi a alegria das pessoas em buscarem o que elas estavam precisando e serem muito bem atendidas”, afirmou a desembargadora Zeneide Bezerra.

 

“O Justiça na Praça é uma posição do Tribunal de Justiça de aproximação com a sociedade, uma forma da magistratura, dos juízes e desembargadores estarem em praça pública próximos da sociedade, porque somos acostumados a viver dentro de quatro paredes lendo processos e livros e ficamos muito longe da sociedade”, afirmou o presidente João Rebouças.

 

Fonte: TJ/RN

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